EFEITOS BIOLÓGICOS DA PRÓPOLIS E SUA APLICAÇÃO
Sabe-se hoje, através de inúmeras pesquisas da comunidade científica mundial que a própolis traz novas formas vitais ao organismo, complementando as deficiências de substâncias, principalmente micronutrientes minerais, enzimas, coenzimas, vitaminas, aminoácidos e inúmeros outros componentes de alto valor biológico. Seus efeitos de maior interesse são nas atividades:
-Antimicrobiana (bacteriana, micótica e viral);
-Antiparasitária;
-Antiinflamatório, cicatrizante e anestésico;
-Antioxidante;
-Anti-tumoral e rádio-protetora;
-Vasoprotetora;
-Anti-séptica;
-Antimicótico;
-Anticolesterolêmico;
-Antitóxico;
-Antialérgico;
-Analgésico;
-Anestésico;
-Anti-séptica;
-Antimicótico;
-Anticolesterolêmico;
-Antitóxico;
-Antialérgico;
-Analgésico;
-Anestésico;
-Antituberculoso;
-Antiviral;
-Anticárie;
-Antiedêmica;
-Antienvelhecimento;
-Antiespamódica;
-Antiestresse;
-Antiglaucoma;
-Anti-radioativa;
-Cicatrizante;
-Desintoxicante;
-Energizante;
-Antiviral;
-Anticárie;
-Antiedêmica;
-Antienvelhecimento;
-Antiespamódica;
-Antiestresse;
-Antiglaucoma;
-Anti-radioativa;
-Cicatrizante;
-Desintoxicante;
-Energizante;
E mais:
- Importante no combate inflamações e a microorganismos que invadem o sistema digestivo;
- Fortalece e potencializa o sistema imunológico,como poderoso antibiótico natural, combate infecções, inflamações, contusões, reduz inchaços e diminui dores;
- Para úlceras, abcessos e furúnculos, cicatrizante, estimulante natural, para aliviar os sintomas de tosses, infecções da garganta, gripes e resfriados, bem como para problemas respiratórios, circulatórios, digestivos, controla a flora intestinal (diarréias), dermatológicos(acne) e odontológicos;
- Estimula a regeneração celular;
- Fungicida.
- Neutralizadora de venenos.
- Radiação.
- Reguladora da pressão sangüínea e da circulação.
- Regula o sistema imune, citostático, desodorante, cicatrizante, estimulante imunológico, fitoinibidor, hemostático, hipotensor e termoestabilizador.
Em suma, é um magnífico biorregulador, refazendo a capacidade de defesa, funcionamento e adaptação do organismo.
- Fortalece e potencializa o sistema imunológico,como poderoso antibiótico natural, combate infecções, inflamações, contusões, reduz inchaços e diminui dores;
- Para úlceras, abcessos e furúnculos, cicatrizante, estimulante natural, para aliviar os sintomas de tosses, infecções da garganta, gripes e resfriados, bem como para problemas respiratórios, circulatórios, digestivos, controla a flora intestinal (diarréias), dermatológicos(acne) e odontológicos;
- Estimula a regeneração celular;
- Fungicida.
- Neutralizadora de venenos.
- Radiação.
- Reguladora da pressão sangüínea e da circulação.
- Regula o sistema imune, citostático, desodorante, cicatrizante, estimulante imunológico, fitoinibidor, hemostático, hipotensor e termoestabilizador.
Em suma, é um magnífico biorregulador, refazendo a capacidade de defesa, funcionamento e adaptação do organismo.
Os oligoelementos justificam muitas virtudes da própolis, pois, participando dos processos metabólicos, fermentativos e vitamínicos, contribuem para a cura de estados anêmicos, previnem a arteriosclerose e aumentam a capacidade imunológica do organismo.
Por sua vez, os flavonóides, com mais de 40 ações farmacológicas, são a base de sua versatilidade terapêutica.
Suas qualidades antioxidantes, além de reduzir o efeito dos radicais livres, são responsáveis pela ação antiviral, ao inibir o progresso dos vírus patogênicos.
Além do amplo efeito antibacteriano, a própolis estimula a reação imunológica do organismo, complementando ambas as funções sem produzir alterações na flora bacteriana, coisa que ocorre com os antibióticos sintéticos.
Outra virtude da própolis é sua capacidade de transportar-se, indistintamente, através do sangue ou da linfa, a todo o organismo. As investigações efetuadas têm provado que a própolis possui a capacidade de detectar uma bactéria alheia, isolá-la, despojá-la e eliminá-la, sem danificar as bactérias benignas.
E mais, a própolis contém resinas, vitaminas, aminoácidos, minerais e um suprimento de outros microelementos em pequenas quantidades.
A Proteína de soja presente em sua composição, diminui a incidência de câncer de origem hormonal (mama e próstata), e é benéfica em problemas cardiovasculares e os sintomas da menopausa são 5 a 8 vezes menores, reduz riscos de osteoporose, reduz colesterol ruim e aumenta o bom, etc...
Não existem contra-indicações e não foi detectado nunhum tipo de reações alérgicas, nem toxidade por superdosagem. É perfeitamente compatível, e até complementar, de outras práticas terapêuticas.
A Proteína de soja presente em sua composição, diminui a incidência de câncer de origem hormonal (mama e próstata), e é benéfica em problemas cardiovasculares e os sintomas da menopausa são 5 a 8 vezes menores, reduz riscos de osteoporose, reduz colesterol ruim e aumenta o bom, etc...
Não existem contra-indicações e não foi detectado nunhum tipo de reações alérgicas, nem toxidade por superdosagem. É perfeitamente compatível, e até complementar, de outras práticas terapêuticas.
A Própolis é importante no combate a vírus como a uretrite (infecção da uretra).
De acordo com o Dr. Stefan Stangaciu, da Romênia, autor do livro A Guide to the Composition and Properties of Propolis se destaca no combate a cistite, colicistite, litíase urinária, prostatite, assim como estimula a espermatogênese.
De acordo com o Dr. Stefan Stangaciu, da Romênia, autor do livro A Guide to the Composition and Properties of Propolis se destaca no combate a cistite, colicistite, litíase urinária, prostatite, assim como estimula a espermatogênese.
A eficiência da própolis sobre o sistema respiratório é inquestionável tanto para a medicina popular como para os apiterapeutas, pois eles sabem o quanto ela é efetiva contra a bronquite asmática, o catarro, a dor de garganta, a pneumonia crônica, a sinusite, a tuberculose pulmonar, etc. Hoje já existem estudos científicos que confirmam a ação da própolis nos casos de bronquite crônica (Scheller et col., 1989), bronquite dos fumantes (Osmanagic et al., 1987), catarro (Zommer, Urbanska et al., 1987), faringolaringite (Lin et al., 1993), laringite (Dorochenko, 1975), renite (Nunex et al., 1988) e rinofaringite (Spirov et al., 1981).
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL:
A própolis contém uma grande variedade de elementos: 22 aminoácidos, vitaminas do Complexo B, enriquecida com nutrientes como minerais, enzimas e aminoácidos. Um produto 100% natural, sem adição de conservantes ou corantes artificiais.
Entre estes compostos, destacam-se os bioflavonóides. A própolis em estado bruto contém 500 vezes mais bioflavonóides que a laranja, os quais são considerados hoje em dia, muito benéficos em estados de convalescença. Não obstante, vários estudos científicos, em todo o mundo, têm demonstrado que o efeito da própolis se dá graças à ação sinérgica de todos os seus componentes e devido a sua composição e propriedade, é recomendada em qualquer situação nas quais as defesas do organismo estejam baixas.
Ingredientes:
Própolis de Abelha: 500mg
Outros Ingredientes:
Mel, Proteina de Soja Isolada, Alfarroba, Sílica, Essência de Amêndoa, Ácido Esteárico, Croscarmelose Sódica e Geléia Real.
Conteúdo:
Frasco com 60 comprimidos(500mg)
Modo de Usar: Para manter suas propriedades, deve ser preservado de luz e temperatura, dada as delicadas características biológicas dos seus componentes. Chupar os comprimidos como bala ou deixar dissolver debaixo da língua, duas horas após as refeições.
PONTOS-CHAVE
- Antibiótico potente e natural
- Ajuda a aliviar os sintomas dos resfriados, constipações e problems respiratórios
- Enriquecido com Geléia Real
- Contém 22 aminoácidos e vitaminas do complexo B
SAIBA MAIS SOBRE A PRÓPOLIS...
HISTÓRICO
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL:
A própolis contém uma grande variedade de elementos: 22 aminoácidos, vitaminas do Complexo B, enriquecida com nutrientes como minerais, enzimas e aminoácidos. Um produto 100% natural, sem adição de conservantes ou corantes artificiais.
Entre estes compostos, destacam-se os bioflavonóides. A própolis em estado bruto contém 500 vezes mais bioflavonóides que a laranja, os quais são considerados hoje em dia, muito benéficos em estados de convalescença. Não obstante, vários estudos científicos, em todo o mundo, têm demonstrado que o efeito da própolis se dá graças à ação sinérgica de todos os seus componentes e devido a sua composição e propriedade, é recomendada em qualquer situação nas quais as defesas do organismo estejam baixas.
Ingredientes:
Própolis de Abelha: 500mg
Outros Ingredientes:
Mel, Proteina de Soja Isolada, Alfarroba, Sílica, Essência de Amêndoa, Ácido Esteárico, Croscarmelose Sódica e Geléia Real.
Conteúdo:
Frasco com 60 comprimidos(500mg)
Modo de Usar: Para manter suas propriedades, deve ser preservado de luz e temperatura, dada as delicadas características biológicas dos seus componentes. Chupar os comprimidos como bala ou deixar dissolver debaixo da língua, duas horas após as refeições.
PONTOS-CHAVE
- Antibiótico potente e natural
- Ajuda a aliviar os sintomas dos resfriados, constipações e problems respiratórios
- Enriquecido com Geléia Real
- Contém 22 aminoácidos e vitaminas do complexo B
SAIBA MAIS SOBRE A PRÓPOLIS...
HISTÓRICO
A Própolis é conhecida e utilizada pelo homem desde os tempos mais remotos. Já era utilizado pelos antigos egípcios para embalsamar cadáveres. No primeiro texto médico conhecido por "Livro de produção de Medicamentos para todas as partes do Corpo Humano", narrado no papiro de Ebers e escrito a cerca de 1.700 a . c. se faz menção à própolis como produto medicinal.A palavra própolis vem do grego e significa: "pró" que quer dizer à frente, antes e "pólis" cidade. Seria então a defesa " antes da cidade" ou no caso, a colméia.Em toda a literatura antiga encontram-se referências à própolis e sua utilização na medicina humana.
O QUE É A PRÓPOLIS?
A Própolis é uma substância resinosa, balsâmica, elástica, de consistência viscosa e cores variando desde o verde pardo, castanho, marrom claro ou escuro, negro, amarelado (dependendo de sua origem botânica) com sabor adstringente, acre, por vezes levemente amargo, com cheiro agradável e adocicado.Quando queimado exala uma fragrância de resina aromática.
COMPOSIÇÃO DA PRÓPOLIS BRUTA
No aspecto geral, a própolis colhida pelas abelhas é composta de:
- 50 à 55% de resinas e bálsamos;
- 25 à 35% de cera;
- 10% de óleos etéricos;
- 5% de pólen;
- 5% de matéria orgânica e substancias minerais de diversos tipos.
- Cabe ressaltar que não se conhece totalmente a composição da própolis em face de mudanças que ocorrem devido ao meio ambiente em que as abelhas o coletam.
- De forma geral, pode-se afirmar sua riqueza em flavonóides e substâncias minerais.
Hoje existem pesquisas em todo mundo para conseguir determinar com mais exatidão a composição da própolis em face de suas grandes mudanças de componentes conforme sua origem botânica.
POR QUE AS ABELHAS PRODUZEM A PRÓPOLIS?
Desde os mais remotos tempos quando ainda viviam em cavernas, troncos ocos, ou em outros lugares, as abelhas tem o instinto natural de propolizar como meio de defesa contra as ameaças que representa o meio externo e também sendo utilizado junto com a cera como material indispensável à construção.
As abelhas têm na própolis a garantia de assepsia no interior da colméia, onde convivem, em espaço restrito, mais de sessenta mil indivíduos, com a cria e todo seu estoque de alimentos.
A Própolis é utilizada pelas abelhas para as mais diversas finalidades, tais como:
- Tapar frestas e rachaduras no lugar onde se abriga o enxame;
- Para reduzir as aberturas de acesso, evitando a entrada de frio, predadores e visitas indesejáveis;
- Revestir os alvéolos antes da postura da rainha, mantendo-os livres de agentes microbianos e patogênicos;
- Embalsamar para mumificar restos de animais dentro da colméia, por serem muito grandes ou pesados para serem retirados, evitando assim a contaminação por agentes patológicos e sua putrefação;
- Revestir internamente toda a colméia, funcionando também como isolante térmico.
Código27
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Yong Park extrai mais
esperança da própolis
Na luta contra o câncer, pesquisador anuncia queresina contém dezenas de vezesmais flavonóides do que vegetais
Ultimamente, pesquisadores do exterior não vêm dando paz ao professor Yong Kun Park. Aposentando, mas incapaz de abandonar as atividades na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, ele ganhou notoriedade e prêmios internacionais com pesquisas sobre a própolis brasileira. Park e seus orientados colheram amostras de variados tipos de própolis por quase todo o país (falta a Amazônia, onde já trabalham) e descobriram nelas importantes propriedades anticancerígenas e anti-HIV. Os extratos obtidos motivam pesquisas em centros avançados como Japão e Estados Unidos, na busca por medicamentos que eliminem nos doentes a desesperança.
O assédio a Yong Park começou em junho deste ano, quando ele viajou a Kobe para conferir de perto os resultados relativos à concentração de flavonóides nas amostras de própolis que enviara a colegas japoneses. "A própolis possui dezenas de vezes mais flavonóides do que qualquer vegetal", festeja o professor. A festa se justifica. O flavonóide é um composto fenólico presente nos vegetais e, desde o início dos anos 1990, estuda-se mundialmente a sua eficácia no combate a um perigoso invasor do corpo humano: a dioxina, produzida na degradação de produtos contendo cloro, como plásticos e herbicidas.
A dioxina contamina o solo, a água e os vegetais, sendo absorvida pelos animais e, na ponta desta cadeia alimentar, invade as células humanas levando à formação de substâncias cancerígenas. Por isso, ganhou o nome de hormônio ambiental. Está associado a cânceres de pulmão, cérebro e próstata. "Dentro do corpo se produz o hormônio endócrino, que entra na célula denominada "receptor" e envia sinais ao núcleo, estimulando o gene a formar compostos necessários para nossa fisiologia. Estamos, então, sobrevivendo. O problema é que a dioxina ocupa o lugar por onde entraria o hormônio endócrino. A ingestão de flavonóides combate essa invasão, porque eles deslocam a dioxina do receptor, ocupando a mesma posição na célula", ensina o professor.
Se, por isso, os pesquisadores já reconheciam a importância dos vegetais na dieta alimentar, é imaginável o impacto da notícia de que a própolis contém flavonóides em quantidade exponencial. "Já recebi apoio da Finep para prosseguir nesta linha de pesquisa. Para os testes no Japão, enviei apenas amostras de própolis que tinham o flavonóide em maior concentração. Agora, vamos investigar todas, visto que apresentam propriedades diferentes, além de outros vegetais e ervas que contenham o composto", afirma o pesquisador.
Universidades como a de Kobe realizam estudos para supressão do hormônio ambiental há pelo menos dez anos. No Brasil, nada se fez, e os flavonóides da própolis nem provocaram eco. "Já os países desenvolvidos me procuram a toda hora. Estou voltando de uma viagem com os japoneses pelo Nordeste e à Carolina do Norte", revela. Os norte-americanos, igualmente atentos, já sugeriram a Park que redirecionasse o trabalho para a inibição do vírus da Aids. "Se a própolis e seus flavonóides comprovarem eficácia contra o HIV, os pesquisadores envolvidos ganham o Prêmio Nobel", brinca. Brincadeira, mas nem tanto. Instigado, o professor admite que as pesquisas com a própolis, em seu conjunto, não estão tão longe de cumprir requisitos para a premiação.
Trajetória – A postura humilde e o espírito risonho dos orientais se acentuam quando Yong Park é convidado a falar da vida pessoal. Recusa-se, gentilmente. A professora Gláucia Pastore, que convive com ele há tempos na FEA, não titubeia: "O professor Park é a maior autoridade mundial em própolis. Para medir a importância de sua linha de trabalho, basta dizer que a própolis, assim como outros vegetais, possuem componentes capazes de reduzir a poluição ambiental que o próprio indivíduo carrega e que pode levar a doenças degenerativas. A dioxina, no caso, é o grande inimigo oculto nas águas e solos das cidades industrializadas".
É a professora, também, quem repassa a trajetória de Yong Park. Nascido na Coréia do Norte, desceu para Seul e formou-se em medicina. Nos tempos da guerra da Coréia, migrou para o Japão, onde estudou por alguns anos, até cruzar o mundo e tornar-se um dos principais patologias das forças armadas americanas. "Mas ele queria propostas novas, nos Estados Unidos seria apenas mais um médico. O Brasil despontava como promessa e o professor veio para o Ital. A convite de Zeferino Vaz, criou na Unicamp a área de bioquímica de alimentos. Nesta área, tudo o que existe no país veio depois dele", afirma.
O enxame – Yong Park guarda na memória as cenas de "O Enxame", de 1978, que enterrou a carreira do produtor de filmes-catástrofe Irwin Allen, depois dos sucessos de "O Destino de Posseidon" e "Inferno na Torre". "A invasão dos Estados Unidos por abelhas africanas é muita fantasiosa, mas comecei a me interessar por própolis", conta. A verdade, na trama, é que tudo começou no Brasil. O pesquisador Warwick Estevan Kerr, considerando baixa a produção de mel pela abelha Apis mellifera, européia, resolveu cruzá-la com uma espécie africana, a mortífera Apis mellifera scutellata. Alguém retirou a malha de proteção e trinta abelhas escaparam, enxameando e se espalhando pelas Américas, fazendo vítimas fatais. Daí, o filme.
Kerr levou a culpa pelo acidente, mas conseguiu o cruzamento com as abelhas que restaram e fez nascer a Apis mellifera africanizada. Ele e Yong Park viriam a se conhecer e trocar idéias posteriormente. No Sul, o professor da FEA desenvolveu uma pesquisa comparativa em campo, constatando que a abelha africanizada é muito mais eficiente do que a européia na produção de própolis. Este trabalho foi publicado no Japão e alavancou a trajetória de Park na área de biotecnologia voltada à própolis e outros alimentos funcionais. Kerr, por seu lado, ganhou o respeito dos apicultores brasileiros ao multiplicar por dez a produção de mel.
O assédio a Yong Park começou em junho deste ano, quando ele viajou a Kobe para conferir de perto os resultados relativos à concentração de flavonóides nas amostras de própolis que enviara a colegas japoneses. "A própolis possui dezenas de vezes mais flavonóides do que qualquer vegetal", festeja o professor. A festa se justifica. O flavonóide é um composto fenólico presente nos vegetais e, desde o início dos anos 1990, estuda-se mundialmente a sua eficácia no combate a um perigoso invasor do corpo humano: a dioxina, produzida na degradação de produtos contendo cloro, como plásticos e herbicidas.
A dioxina contamina o solo, a água e os vegetais, sendo absorvida pelos animais e, na ponta desta cadeia alimentar, invade as células humanas levando à formação de substâncias cancerígenas. Por isso, ganhou o nome de hormônio ambiental. Está associado a cânceres de pulmão, cérebro e próstata. "Dentro do corpo se produz o hormônio endócrino, que entra na célula denominada "receptor" e envia sinais ao núcleo, estimulando o gene a formar compostos necessários para nossa fisiologia. Estamos, então, sobrevivendo. O problema é que a dioxina ocupa o lugar por onde entraria o hormônio endócrino. A ingestão de flavonóides combate essa invasão, porque eles deslocam a dioxina do receptor, ocupando a mesma posição na célula", ensina o professor.
Se, por isso, os pesquisadores já reconheciam a importância dos vegetais na dieta alimentar, é imaginável o impacto da notícia de que a própolis contém flavonóides em quantidade exponencial. "Já recebi apoio da Finep para prosseguir nesta linha de pesquisa. Para os testes no Japão, enviei apenas amostras de própolis que tinham o flavonóide em maior concentração. Agora, vamos investigar todas, visto que apresentam propriedades diferentes, além de outros vegetais e ervas que contenham o composto", afirma o pesquisador.
Universidades como a de Kobe realizam estudos para supressão do hormônio ambiental há pelo menos dez anos. No Brasil, nada se fez, e os flavonóides da própolis nem provocaram eco. "Já os países desenvolvidos me procuram a toda hora. Estou voltando de uma viagem com os japoneses pelo Nordeste e à Carolina do Norte", revela. Os norte-americanos, igualmente atentos, já sugeriram a Park que redirecionasse o trabalho para a inibição do vírus da Aids. "Se a própolis e seus flavonóides comprovarem eficácia contra o HIV, os pesquisadores envolvidos ganham o Prêmio Nobel", brinca. Brincadeira, mas nem tanto. Instigado, o professor admite que as pesquisas com a própolis, em seu conjunto, não estão tão longe de cumprir requisitos para a premiação.
Trajetória – A postura humilde e o espírito risonho dos orientais se acentuam quando Yong Park é convidado a falar da vida pessoal. Recusa-se, gentilmente. A professora Gláucia Pastore, que convive com ele há tempos na FEA, não titubeia: "O professor Park é a maior autoridade mundial em própolis. Para medir a importância de sua linha de trabalho, basta dizer que a própolis, assim como outros vegetais, possuem componentes capazes de reduzir a poluição ambiental que o próprio indivíduo carrega e que pode levar a doenças degenerativas. A dioxina, no caso, é o grande inimigo oculto nas águas e solos das cidades industrializadas".
É a professora, também, quem repassa a trajetória de Yong Park. Nascido na Coréia do Norte, desceu para Seul e formou-se em medicina. Nos tempos da guerra da Coréia, migrou para o Japão, onde estudou por alguns anos, até cruzar o mundo e tornar-se um dos principais patologias das forças armadas americanas. "Mas ele queria propostas novas, nos Estados Unidos seria apenas mais um médico. O Brasil despontava como promessa e o professor veio para o Ital. A convite de Zeferino Vaz, criou na Unicamp a área de bioquímica de alimentos. Nesta área, tudo o que existe no país veio depois dele", afirma.
O enxame – Yong Park guarda na memória as cenas de "O Enxame", de 1978, que enterrou a carreira do produtor de filmes-catástrofe Irwin Allen, depois dos sucessos de "O Destino de Posseidon" e "Inferno na Torre". "A invasão dos Estados Unidos por abelhas africanas é muita fantasiosa, mas comecei a me interessar por própolis", conta. A verdade, na trama, é que tudo começou no Brasil. O pesquisador Warwick Estevan Kerr, considerando baixa a produção de mel pela abelha Apis mellifera, européia, resolveu cruzá-la com uma espécie africana, a mortífera Apis mellifera scutellata. Alguém retirou a malha de proteção e trinta abelhas escaparam, enxameando e se espalhando pelas Américas, fazendo vítimas fatais. Daí, o filme.
Kerr levou a culpa pelo acidente, mas conseguiu o cruzamento com as abelhas que restaram e fez nascer a Apis mellifera africanizada. Ele e Yong Park viriam a se conhecer e trocar idéias posteriormente. No Sul, o professor da FEA desenvolveu uma pesquisa comparativa em campo, constatando que a abelha africanizada é muito mais eficiente do que a européia na produção de própolis. Este trabalho foi publicado no Japão e alavancou a trajetória de Park na área de biotecnologia voltada à própolis e outros alimentos funcionais. Kerr, por seu lado, ganhou o respeito dos apicultores brasileiros ao multiplicar por dez a produção de mel.
O truque das abelhas
O professor Yong Park explica que os vegetais, no estágio de brotos, estão vulneráveis a microorganismos e insetos; para se proteger, produzem enzimas que funcionam como os anticorpos nos humanos. A colméia, que guarda o néctar das plantas, ficaria igualmente vulnerável a invasores. Ocorre que as abelhas aprenderam a coletar as enzimas que protegem os vegetais, fechando com elas a parte externa das colméias. "Países europeus, principalmente do leste, há dois mil anos usam a resina das colméias para tratar de doenças infecciosas", conta.
Hoje estão confirmadas as propriedades antiinflamatórias, antimicrobianas, antioxidantes e anticancerígenas da própolis. O detalhe é que não existe apenas um tipo de própolis, como se pensava. Estados Unidos e Europa pensavam assim porque possuem climas temperados, em que maioria dos vegetais é visitada pela abelha da espécie "álamo", sendo esta a resina predominante. "No Brasil, com a maior biodiversidade do planeta e seu clima tropical ou subtropical, encontramos variados tipos de própolis, conforme a origem botânica, e todos com atividades farmacológicas diferentes", acrescenta Yong Park.
Em 1994, o professor apresentou o trabalho de sua equipe na Europa e Japão, classificando 12 grupos de própolis, divididos conforme a concentração de compostos químicos. Era fruto da avaliação de 500 amostras coletadas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Testes nos EUA, comprovando propriedades citotóxicas, anti-HIV e anti-cárie nas amostras, foram repercutidos por publicações científicas e pela mídia.
Yong Park orgulha-se de ver seu orientado Michel Koo contratado pela Universidade de Rochester, com seu próprio laboratório e equipe. Michel Koo vem aprofundando as pesquisas que iniciou na Unicamp sobre a ação de compostos da própolis contra a enzima da bactéria Streptococcus mutans, que provoca a cárie. Na Universidade da Carolina do Norte, testes de atividade citotóxica indicaram uma variação de 14% a 97% na inibição do crescimento de células cancerígenas, notadamente as de mama, intestino, naso-faringe e renal. Quanto à atividade anti-HIV, são promissores os resultados obtidos com os grupos 1 e 5, da região Sul, segundo os testes na Biotech Research Laboratories.
O caminho – Mas Yong Park não pensa apenas em própolis. Adverte que o mundo já tomou outro rumo e que o Brasil depende da exploração sustentável de sua rica biodiversidade para sobreviver. Para isso, deve investir na biotecnologia voltada para produtos naturais. "Estados Unidos e Europa sempre usaram medicamentos gerados da síntese química, mas hoje recorrem cada vez mais a produtos naturais com atividades farmacológicas. No ramo de ingredientes e alimentos funcionais, o mercado mundial movimentou 20 bilhões de dólares em 2000, e a cifra deve triplicar até 2010", informa.
Trata-se de um alerta de cientista, pois negócios não fazem parte da vida de Yong Park, que vira e mexe recusa convites de empresários para trabalhar em pesquisas com própolis visando à exportação. Quando um colega americano insistiu em patentear uma amostra de própolis capaz de inibir o vírus da Aids, Park rompeu relações e publicou o trabalho para a comunidade científica: "Não sou comerciante, sou professor".
Hoje estão confirmadas as propriedades antiinflamatórias, antimicrobianas, antioxidantes e anticancerígenas da própolis. O detalhe é que não existe apenas um tipo de própolis, como se pensava. Estados Unidos e Europa pensavam assim porque possuem climas temperados, em que maioria dos vegetais é visitada pela abelha da espécie "álamo", sendo esta a resina predominante. "No Brasil, com a maior biodiversidade do planeta e seu clima tropical ou subtropical, encontramos variados tipos de própolis, conforme a origem botânica, e todos com atividades farmacológicas diferentes", acrescenta Yong Park.
Em 1994, o professor apresentou o trabalho de sua equipe na Europa e Japão, classificando 12 grupos de própolis, divididos conforme a concentração de compostos químicos. Era fruto da avaliação de 500 amostras coletadas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Testes nos EUA, comprovando propriedades citotóxicas, anti-HIV e anti-cárie nas amostras, foram repercutidos por publicações científicas e pela mídia.
Yong Park orgulha-se de ver seu orientado Michel Koo contratado pela Universidade de Rochester, com seu próprio laboratório e equipe. Michel Koo vem aprofundando as pesquisas que iniciou na Unicamp sobre a ação de compostos da própolis contra a enzima da bactéria Streptococcus mutans, que provoca a cárie. Na Universidade da Carolina do Norte, testes de atividade citotóxica indicaram uma variação de 14% a 97% na inibição do crescimento de células cancerígenas, notadamente as de mama, intestino, naso-faringe e renal. Quanto à atividade anti-HIV, são promissores os resultados obtidos com os grupos 1 e 5, da região Sul, segundo os testes na Biotech Research Laboratories.
O caminho – Mas Yong Park não pensa apenas em própolis. Adverte que o mundo já tomou outro rumo e que o Brasil depende da exploração sustentável de sua rica biodiversidade para sobreviver. Para isso, deve investir na biotecnologia voltada para produtos naturais. "Estados Unidos e Europa sempre usaram medicamentos gerados da síntese química, mas hoje recorrem cada vez mais a produtos naturais com atividades farmacológicas. No ramo de ingredientes e alimentos funcionais, o mercado mundial movimentou 20 bilhões de dólares em 2000, e a cifra deve triplicar até 2010", informa.
Trata-se de um alerta de cientista, pois negócios não fazem parte da vida de Yong Park, que vira e mexe recusa convites de empresários para trabalhar em pesquisas com própolis visando à exportação. Quando um colega americano insistiu em patentear uma amostra de própolis capaz de inibir o vírus da Aids, Park rompeu relações e publicou o trabalho para a comunidade científica: "Não sou comerciante, sou professor".
Texto Extraido do site:
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Outros produtos da Colméia:
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- Também indicado para uso Veterinário
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Mais informações: suplementosvitais@gmail.com
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Código 27
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